sexta-feira, 6 de maio de 2011

UH-AH AH! I’m in Love With Judas – GA-GA-AH!!

FONTE: Review Mag


É um pássaro? É um avião? O motoqueiro fantasma? Se você pensou alguma dessas opções, você errou, mas é um erro completamente perdoável, já que Lady Gaga é mais “metamorfose ambulante” do que Raul Seixas JAMAIS pensou em ser.

Judas, videoclipe saído do forno há pouco, é prova de que ela está tentando. A música que já está na boca do povo e nos cabelos batidos das baladas – se não estava, vá hoje em alguma, e veja que não é mentira - tem tudo para ser um hit com glamour de Cher (amo a Cher de Paixão!), isso, graças ao “Ju-das, Ju-das. Ga-ga-ah”...


O clipe, tecnicamente falando, tem um começo fotograficamente espetacular, com clima “Born to be wild”. Isso dura pouco, já que o fundo verde Croma não ajuda muito em nenhuma situação. Agora, o que realmente pega, negativamente, nesse clipe, é a semelhança – apesar da maquiagem exótica de Gaga, disfarçando – com a Shakira #Loka! Sim! Se você não achou que lembra, volta e dá play de novo.
De qualquer forma, temos que admitir que ela possui características “Gagaenses” fortes, também pudera, Judas, é dirigido pela própria cantora em parceria com sua diretora de arte e coreógrafa, Laurieann Gibson, por isso ganha créditos, mesmo que algumas pessoas tenham pesadelos à noite – acho até, que essa é a intenção, não? Mas, tem o habitual clima de “quase sou Cult e crio coisas diferentes/bizarras/boas”, ou seja, engana bem.

Maquiagem impecável (veja bem, estamos falando de Lady Gaga, e não Taylor Swift, entendam como quiser), arte bastante trabalhada, cenários dignos, atores e “atos” belos e bem definidos e ensaiados. O clipe conta a história de Judas - o da bíblia - como manda a conduta pop-polêmico-que-quer-selinho-de-censura, e é super bem finalizado. Só não nos agrada a coreografia “vou arrasar no show de talentos do colégio! #NOT”, e a letra que sinceramente, não precisava usar a bíblia para dizer que você foi corneada no melhor estilo ‘mulher de malandro’.

Enfim, assistam e tirem suas próprias conclusões:





Por Yee Nakamura e Gustavo Federico

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